segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Era uma vez uma gotinha que vivia...

Era uma vez uma gotinha que vivia ... no mar. Não se sabe ao certo o nome do mar, mas esse mar era muito calmo e silencioso.
Um dia estava a gotinha a brincar no parque infantil para gotinhas e, de repente, o mar ficou bravo, muito bravo e a gotinha assustadíssima tentou escarpar-se. Parou então em frente de uma gruta e perguntou:
- Posso entrar, posso?
- Claro que não.
- Mas quem é você?
- Eu sou o polvo! E tu?
- Eu sou a gotinha.
- Vai-te embora !
E ela lá foi triste e sozinha. Parou em vários sítios mas ninguém a queria. Só faltava uma casa e era a sua única esperança. Pensou e decidiu ficar na areia para não gastar a voz. Quando o dono da casa saíu e viu a pobre gotinha à sua porta perguntou:
- Gotinha, não quer entrar?
- Quero.
Entraram e para meter conversa disse:
- Devias ter batido à minha porta, aceito toda a gente.
- Eu bati, mas para não gastar a voz decidi ficar na areia.
- Então e o que faz o senhor?
- Sou inventor! Inventei uma coisa que te vai animar.
- Boa e qual é?
- É uma máquina do tempo para peixes.
A gotinha e o inventor saltaram para dentro da máquina do tempo e foram parar ao Oceano Índico. Era gigante e nunca tinham visto nada igual. Eles nadaram e foram parar à praia. Eu estava lá e ia pisando -os.
Eles puxaram - me para o mar e a gotinha disse:
- Quem és tu?
- Eu sou um humano.
- Nós somos a gotinha e o inventor.
- Mas como é que vocês vieram aqui parar ?
- Eu estava à procura de abrigo mas ninguém me queria. Então fiquei à espera que alguém me visse...
- E eu mandei-a entrar.-disse o inventor.
-Mas como é que vieram parar aqui?
-Foi na máquina do tempo.
-Uau!-exclamei.
Eles levaram-me a ver o mar e eu fui. Vi conchas maravilhosas, algas e muitos outros animais. Foi lindo!
Carolina Mateus

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